segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Veneno puro

*Nós clamamos por liberdade, e passamos a vida à procura de prisões.

*Ainda bem que existem os chapéus. Se não, para que serviriam certas cabeças?

*O PT transformou o Brasil num exemplo de perfeição: a mais perfeita zona.

*A vida pública é uma privada.

*Sou extremamente preconceituoso. Detesto racistas.

*Não siga alguém mais burro que você.

*"Não sou a favor da pena de morte. Sou a favor da morte sem pena".

Que pena eu não ser burro

Se eu fosse burro,
ainda creditaria na esquerda.
Se eu fosse burro,
acreditaria nas igrejas.
Se eu fosse burro,
acreditaria na mulherada, 
e naquela Seleção de pelada.
Se eu fosse burro,
acreditaria no Criança Esperança,
e que o Big Brother é show reality.
Se eu fosse burro,
acreditaria que o público
realmente escolhe os Iluminados.
Se eu fosse burro, 
acreditaria nas forças de paz da ONU.
Se eu fosse burro,
acreditaria que menores assassinos têm recuperação.
Se eu fosse burro,
acreditaria que no Brasil
os impostos retornam em benefícios sociais.
Se eu fosse burro,
acreditaria que este país vai melhorar.
Se eu fosse burro, 
teria enchido a casa de filhos.
Se eu fosse burro,
não teria consciência
do tamanho da mandioca da Dilma.
PS.: é como diz aquele roqueiro, de quem o nome não me lembro: "Que pena eu não ser burro, assim não sofreria tanto".

Bicho nocivo e sem-vergonha

Eu sou apaixonado por animais. E não é por modismo ou por pertencer a um desses grupos naturebas, cujos componentes geralmente são um bando de Alices. 
Tenho tanta empatia com esses nossos companheiros de sofrimento neste mundo, que mesmo sendo necessário matar alguns, por questões famélicas ou de legítima defesa, muitas vezes eu encurralei ratos, e quando olhei naqueles belos olhos (ratos têm olhos bonitos, podem crer) desesperados me encarando, deixei os coitados irem embora.
O único animal que geralmente me desperta antipatia é a minha própria espécie. Por isso, vez ou outra lanço olhares sinistros ao espelho. 
Mas existe um bicho (bicho fêmea, é bom esclarecer, embora não pareça), um tipo de saparrã que habita o Planalto Central, que é particularmente detestável. Tem a cabeça de martelo, uns zoiões esbugalhados e a cara imensa, mas apesar do tamanho, nela não há um pingo de vergonha. O bicho mente, mente e mente, com a maior desfaçatez.
Agora vem pra televisão (de branquinho, vejam só!) falar que vamos seguir por novos caminhos (não quero nem saber quais), que vamos vencer as dificuldades, que o país vai melhorar. Aquela merda requentada de sempre. Dá nojo. Do bicho e da hipocrisia.
PS.: Nojo: segundo especialistas, o homem é o único bicho capaz de ter este sentimento.